... is you!
segunda-feira, dezembro 03, 2012
terça-feira, novembro 27, 2012
Crise nas prioridades
As prioridades no Centro de Emprego de Sintra estão em crise. É verdade, é.
Para começar desapareceu o letreiro minúsculo que estava junto das cadeiras mais próximas dos balcões de atendimento.
E quando perguntei se já não havia prioridades a resposta foi que a partir do momento em que as crianças andam deixa de se ter prioridade.
Vá, expliquem a uma criança de 23* meses que pode ficar horas a fio num Centro de Emprego. Vá!
(*E vá lá vá lá que isto foi hoje. Se fosse há um ano teriam que explicar isto a uma criança de 11 meses que já andava.)
(*E vá lá vá lá que isto foi hoje. Se fosse há um ano teriam que explicar isto a uma criança de 11 meses que já andava.)
segunda-feira, novembro 26, 2012
A história dos três pontinhos
Era uma vez alguém que tinha muito para contar mas pouco lhe apetecia dizer. Vai daí resolveu escrever três pontinhos.
...
E desde aí os três pontos ficaram conhecidos por reticências, talvez uma tentativa de anagrama da renitência de contar o que pouco lhe apetecia dizer.
sábado, novembro 24, 2012
Escape ?
Ter um blog é ter um escape. Pena é que nem sempre tenhamos oportunidade de escapar, ainda que a escapadinha esteja à distância de umas tecladelas no conforto do meu lar.
Como foi que o tempo passou?
Ainda "ontem" só sabias mamar e hoje, ainda nem 2 anos feitos, bebes chá com leite e comes bolo-rei sentado à mesa connosco.
Ser mãe é...
Um dia destes vai ser futuro, eu vou querer que seja presente e tu vais dizer-me que isso é passado...
terça-feira, novembro 13, 2012
domingo, novembro 04, 2012
Sobre uns e sobre outros
Uns - chamemos-lhes assim - assumem que outros têm mais capacidade intelectual do que aquela que realmente têm enquanto que outros - chamemos-lhes assim - assumem que uns têm tanta capacidade intelectual como a sua.
Depois... enfim, é chato, claro: uns falam alhos e outros percebem bugalhos, outros não acreditam que quando dizem bugalhos uns percebem mesmo bugalhos. É uma alhada total.
segunda-feira, outubro 29, 2012
Este é o ano perfeito
Este é o ano perfeito para que todos aqueles que apregoam que o Natal é só consumismo mostrarem que o Natal é tudo menos consumismo.
Este é o ano perfeito para que o Natal mostre que sobrevive sem consumismo e prove que já o consumismo se calhar não sobrevive sem Natal...
sexta-feira, outubro 26, 2012
Placebo - Broken promise
E foi assim que passou (uma) a semana.
Promessas? Levam-nas o vento. Mas para mim, ao contrário da letra desta música, não espero nenhum momento em especial para nada. Especialmente porque não espero ... nada. Nem quero.
Ai os tomates!
Se o tomate faz essencialmente bem à próstata acho que não me faz assim grande falta...
quarta-feira, outubro 24, 2012
Linha "Help Trabalhos Académicos"
Deveria haver uma linha de SOS para quem tem que realizar trabalhos académicos e não encontra a informação de que necessita em lado nenhum acessível aos seus meios.
Assim, ligávamospara essa linha e um(a) operador(a) com uma voz muito simpática e paciente diria:
- Estou sim, bom dia, fala a ABCD, em que posso ser útil?
E eu responderia:
- Bom dia ABCD, eu sou a Vanda, preciso que me diga o que é o osso subcondral.
E logo de seguida teria a minha definição. Era fantástico, não era?
Ditados populares
Eu sei muito bem e na pele que não há bem que nunca acabe.
Ando há um bom par de anos à espera da parte do não há mal que sempre dure...
Ando há um bom par de anos à espera da parte do não há mal que sempre dure...
quinta-feira, outubro 18, 2012
Apocalipse now
Os filmes apocalipticos dos anos 60-70-80 previam que as máquinas dominariam mundo perto do ano 2000. O Homemseria subjugado pela tecnologia desenolvida por ele próprio.
Chegámos ao ano 2000. Chegámos 2012.
O Homem não precisa da ajuda das máquinas nem da tecnologia para se auto-destruir.
quarta-feira, outubro 17, 2012
1º pensamento do dia - as pessoas cansam-me
Porque é que uns gostam de tratar outros, especialmente quem não conhecem e com quem falam a 1ª vez, com uma condescendência típica de quem tem preante si um alguém ignorante e coitado?
Porque agem como se não se partilhar toda a informação tenha que ser lerdo (em vez de ter optado por a omitir partindo do princípio que quem nos julga lerdo não precisava dessa informação) ao invés de não fazerem figuras de parvos?
terça-feira, outubro 16, 2012
Sentidos
O desapontamento que sentimos em relação aos amigos deve-se não às atitudes deles mas ao modo com os encaramos na nossa vida.
Afinal, um amigo é o parente que escolhemos para a nossa família ao invés dos que nos são impostos por laços de sangue. Quando as suas atitudes revelam que errámos na escolha, dói revermos que fizémos uma má opção.
É simples.
Mudam-se os tempos...
Estamos numa época em que, se a economia não se reinventar, reinvente-se a gramática.
O estado em que o Estado nos deixa
- Menos sete mil euros: 14,5%
- Entre os sete mil e os 20 mil euros: 28.5%
- Entre os 20 mil e os 40 mil euros: 37%
- Entre os 40 mil e os 80 mil euros: 45%
- Acima dos 80 mil euros: 48%
Quem sabia sobreviver com pouco de certeza vai resistir com ainda menos.
Já quem com muito pensava sobreviver não sei como se vai arrastar nos próximos anos...
A dureza vai ser forte para quem é fraco. E dos fracos não reza a história.
segunda-feira, outubro 15, 2012
Se os conselhos fossem bons vendiam-se, não se davam!
Se um amigo me pedir algum conselho eu direi: faz o que te apetecer, quando te apetecer, do modo que te apetecer, desde que, quando chegada a hora de no futuro te fazerem perguntas, consigas ter resposta e responder sem teres vergonha de ti.
Negócios negócios... amigos à parte!
Quando a única ajuda que pedimos aos amigos é que gostem e ajudem a partilhar a nossa página no facebook e até isso se torna uma tarefa árdua para fazerem é caso para perguntar "ainda bem que eu SÓ preciso que façam isto por mim, não quero imaginar se precisasse de mais"...
Mas como cada medalha tem o seu reverso, descobrimos que muitas pessoas que julgávamos indiferentes à nossa causa são mais atentos e solidários do que alguma vez imaginámos...
segunda-feira, outubro 08, 2012
domingo, outubro 07, 2012
Parabéns Pedro Passos Coelho!
Há algo de inédito que conseguiste alcançar.
Esta união transversal (resolvi usar esta expressão que todos agora gostam tanto de usar) que atravessa da esquerda mais canhota à direita mais sofista...
Esta conformidade de ideias que vai do jovem mais imberbe ao idoso mais caquéctico, do pobre de espírito ao pobre de carteira, do mais letrado ao menos instruído...
Esta concordância do mais ateu ao mais devoto...
Esta união que aproxima as gerações em vez de lhes gerar o tradicional conflito...
Esta força que qual lei de sobrevivência biológica ns aproxima a todos como uma espécie de colónia...
Não é fácil unir todo um povo de norte a sul, de montante a jusante.
Ainda que seja contra ti.
quinta-feira, setembro 27, 2012
Um espetáculo único...
... apesar de se repetir todos os dias...
É gratuito, oferecido directamente pela mãe natureza para nosso contentamento...
quarta-feira, setembro 26, 2012
terça-feira, setembro 25, 2012
domingo, setembro 23, 2012
segunda-feira, setembro 17, 2012
terça-feira, agosto 28, 2012
sábado, agosto 25, 2012
"To do list" para "today do"*
- aspirar
- lavar o chão
- fazer sopa e almoço
- passar a ferro
- converter ficheiros quicktime em mpg
- actualizar o blog do Gui
- facebookar
- ler
- descongelar a arca
- descongelar a arca
*ya ya ya... e o dia tem horas infinitas, ya ya
Pois
Se as imagens de "qualquer-coisa-no-seu-melhor" são tão más não quero imaginar as imagens de "qualquer-coisa-no-seu-pior"!!
sábado, agosto 18, 2012
sexta-feira, agosto 17, 2012
quarta-feira, agosto 15, 2012
Uma leiga no facebook
Uma leiga como eu diverte-se imenso no facebook a ver as sublimes publicações dos seus amigos pseudoversados e os longos e ocos róis de comentários pseudofilosóficos que lhes seguem.
O facebook é cá uma caderneta, upa upa!
sexta-feira, agosto 03, 2012
Estimulem a miss P. que há em mim, estimulem...
Estou a ficar um bocatido farta de pessoal pseudo-erudito.
quinta-feira, agosto 02, 2012
terça-feira, julho 31, 2012
O Carrossel
«Pela madrugada os Capitães da Areia vieram. O Sem-Pernas botou o motor para trabalhar. E eles esqueceram que não eram iguais às demais crianças, esqueceram que não tinham lar, nem pai, nem mãe (...). Esqueceram tudo e foram iguais a todas as crianças, cavalgando ginetes do carrossel, girando com as luzes.»
Jorge Amado, "Os Capitães da Areia"
Jorge Amado, "Os Capitães da Areia"
segunda-feira, julho 30, 2012
De pequenino é que se torce o pepino
Os pais não têm tempo para diagnosticar as necessidades dos filhos. Vai daí que em vez de lhes darem o que eles precisam dão-lhes o que eles querem.
Este é, na minha opinião, o problema-base da nossa sociedade em geral.
terça-feira, julho 24, 2012
Do mal, do feitio e do defeito
Temos "sempre" que compreender os outros. Não levar a mal, é do feitio. E quando não é do feitio é do defeito.
Claro que compreendemos.
E compreendemos tão bem que nos estamos nas tintas porque também nós sofremos do "mal" do feitio e quando não é do "mal" do feitio é do "mal" do defeito.
E os outros? Compreendem?
Claro que compreendemos.
E compreendemos tão bem que nos estamos nas tintas porque também nós sofremos do "mal" do feitio e quando não é do "mal" do feitio é do "mal" do defeito.
E os outros? Compreendem?
quinta-feira, julho 19, 2012
Ser mãe é...
... treinar uma pessoa desde pequenina para enfrentar a vida e torná-la capaz de viver, sobreviver e prosperar.
Ser mãe é o maior desafio, não de uma vida mas das várias vidas envolvidas.
terça-feira, julho 17, 2012
Este livro é um fartote... (spoiler alert!)
Citação 1
«Mas a realidade é mais subtil e é esta: a Lili é uma morena burra que se julga inteligente e que se tinge de louro para parecer burra(...)»
Citação 2
«Mas a realidade é mais subtil e é esta: a Lili é uma morena burra que se julga inteligente e que se tinge de louro para parecer burra(...)»
Citação 2
«Encontrei a arma do crime.
(...)
O jovem endireita-se - vejo que, por instantes, a curiosidade volta a sobrepor-se à emoção:
- Um saco de plástico e um objecto... que objecto? Uma pedra, com certeza?
(...)
- Não, Gabriel, não é uma pedra. É uma broa de Avintes.»
Citação 3
«E foi logo a esse inimigo que se ligou a burra (morena tingida de loura) da minha sobrinha-neta (...). Não lhe vem da família, estou certo; a nossa família é tão sã como qualquer outra. Mas desde a mais tenra idade que a Lili vê assiduamente os Morangos com Açucar e isso explica muita coisa, em termos de perversão moral e cultural.
Citação 3
«E foi logo a esse inimigo que se ligou a burra (morena tingida de loura) da minha sobrinha-neta (...). Não lhe vem da família, estou certo; a nossa família é tão sã como qualquer outra. Mas desde a mais tenra idade que a Lili vê assiduamente os Morangos com Açucar e isso explica muita coisa, em termos de perversão moral e cultural.
Vários, "O Código d'Avintes"
Pois é... as famílias... Já a literatura descreve o que acontece:
«Enfim, sirvo-me dela enquanto ela julga que se serve de mim. Minha querida sobrinha-neta. Nada há de mais belo do que a família.»
Vários autores, "O Código d'Avintes"
sábado, julho 14, 2012
Subterfúgios
Arranjam-se para que os outros acreditem neles? Ou para que nós próprios nos convençamos de que assim é?
quinta-feira, julho 12, 2012
Carta ao Pai Natal II
Querido Pai Natal, ainda não há 10 dias pedi-te uma coisinha, pensava eu que era o que eu queria. Já sabes como somos Nós, sempre a achar que queremos algo e depois mudamos de ideias.
E eu mudei de ideias. Não sou diferente dos outros. Mudei de ideias porque, se tiver isto que te peço não precisarei do que te pedi e podes dar a um outra pessoa que precise mais que eu.
Também queria pedir-te para receber isto adiantado, tipo para a semana que vem. Um trabalho era mesmo o melhor do mundo.
segunda-feira, julho 09, 2012
O que eu não digo ao bebé*:
Que as suas mamãs estão sempre lá para dar um beijinho e muito carinho.
[Edição]*O que eu não lhe digo nos seus acessos de mau génio.
Ser mãe é...
.. ter esta dúvida permanente se as nossas acções foram as mais correctas de acordo com os objectivos que queremos atingir.
É duro sermos o nosso próprio barómetro especialmente quando muitas vezes o resultado das nossas acções só se manifesta anos depois.
Maus vícios podem tirar grandes prazeres
Sempre tive o mau vício de, ao iniciar a leitura de um livro, ler a primeira frase e logo de seguida abrir o livro na última página e ler a última frase.
Durante muito tempo foi um vício inofensivo. Um dia esse vício revelou-se mau: li a primeira frase, abri o livro na última página, li a última frase e era igual à primeira frase do livro. Achei a ideia muito original mas uma leitura que podia ser escaldante (no sentido de avidez literária de querer saber o que vai acontecer a seguir) tornou-se uma leitura cada vez mais morna por, ao avançar na narrativa, quase adivinhar o que aconteceria para que o livro terminasse com a mesma frase com que começou.
Nunca mais li a última frase de livro nenhum.
De momento estou a ler um livro que faz alusão a uns... chamemos-lhe pontos de referência (só para não ser "spoiler"). Folheei o livro com a intenção de ver mais ou menos em que parte do livro (e se faltaria muito ou não) para que essa parte do livro de desvendásse.
Meu erro (e não direi porquê para não ser "spoiler").
Mas porquê? Porquê? Porque tenho esta mania de estragar o fim dos livros?
Durante muito tempo foi um vício inofensivo. Um dia esse vício revelou-se mau: li a primeira frase, abri o livro na última página, li a última frase e era igual à primeira frase do livro. Achei a ideia muito original mas uma leitura que podia ser escaldante (no sentido de avidez literária de querer saber o que vai acontecer a seguir) tornou-se uma leitura cada vez mais morna por, ao avançar na narrativa, quase adivinhar o que aconteceria para que o livro terminasse com a mesma frase com que começou.
Nunca mais li a última frase de livro nenhum.
De momento estou a ler um livro que faz alusão a uns... chamemos-lhe pontos de referência (só para não ser "spoiler"). Folheei o livro com a intenção de ver mais ou menos em que parte do livro (e se faltaria muito ou não) para que essa parte do livro de desvendásse.
Meu erro (e não direi porquê para não ser "spoiler").
Mas porquê? Porquê? Porque tenho esta mania de estragar o fim dos livros?
Citação
«Sempre foi claro para mim que o meu pai se zangava e batia no meu irmão porque essa era a sua forma de lidar com a tristeza, com a mágoa que sentiu a partir daquela tarde (...). Essa era a sua forma de o castigar. Sempre foi igualmente claro para mim que o meu pai não se zangava comigo e não me batia pela mesma razão. Essa era a sua forma de me castigar.»
José Luís Peixoto, "Cemitério de Pianos"
domingo, julho 08, 2012
Horta em casa
E vai que isto da crise aperta e eu ate tenho uma varandinha, estando a pensar em fazer uma mini-horta comecei por comprar um vasinho com salsa e outro com cebolinho, só para ver que tal se davam antes de fazer o investimento maior.
Mal fazia eu ideia da quantidade de água que aquela salsinha bebe. Poupa-se de um lado mas do outro vai-se a poupança tada...
sábado, julho 07, 2012
Quem é que se diverte à brava?
Sou eu! O filhote farta-se de pedir para ver DVD's, vai-se embora mas tem que ficar com o seu som como ruído de fundo. E que se diverte a ver estas aventuras é a mamã!
Estava a reparar na cara de um político com cara de intenções duvidosas numa fotografia de jornal. O que pensei foi "tem mesmo cara de quem anda a enganar. Ele e os outros.".
Não sei, há um quelque chose, uma nuance.
Pensei: se dizem que os casais que sentem verdadeiro amor e se entregam de coração e alma acabam por adquirir características fisionómicas um do outro ao longo dos anos até se parecerem um com o outro, porque não hão-de os políticos... enfim.. que tomam decisões mais duvidosas ter aquele ar típico de quem tem uma relação com o mundo obscuro há muito anos e se entregam a ele de corpo e alma?
Tu e eu
Tu a crescer. Eu a ser pequenina outra vez.
Eu a crescer enquanto cresces e a querer continuar pequenina.
Tu a cresceres enquanto eu cresço contigo e a quereres ser cada vez mais crescido.
Nós, nós os dois a crescer juntos.
sexta-feira, julho 06, 2012
Carta ao Pai Natal
Querido Pai Natal, este ano, e visto que me ando a portar excepcionalmente bem, quero pedir-te que me dês um bosão. Mas não quero um bosão qualquer, quero um bosão de Higgs.
Se é como dizem:
«O bóson de Higgs é a partícula pela qual supostamente tudo no universo obtém sua massa, inclusive nós, seres humanos» e já que eu estou a precisar de muita massa, de vários tipos, acho que um bosãozinho resolvia os meus problemas.
Vá lá, desde miúda que não te peço nada e nunca fui muito exigente nos meus pedidos.
Muito obrigada!
Vanda
quinta-feira, julho 05, 2012
Era uma vez...
"If you can´t say something nice, don´t say nothing at all”
(do filme Bambi)
E vai daí nuuuuuuunca mais disseram nada um(a) ao outro(a)...
terça-feira, julho 03, 2012
Workshops
Estamos na era dos workshops em que se fazem workshops por tudo e por nada, de tudo e de nada, para tudo e para nada.
Das duas... três!
Não podes agradar a gregos, não podes agradar a troianos.
Já pensáste em agradar-te a TI?
domingo, julho 01, 2012
Never let you let me down again
Há um bom modo de não nos deixarem ficar mal. Especialmente os "melhores" amigos. Esse modo é ter amigos sem que os punhamos no altar dos "melhores". Esse modo é relacionarmo-nos com todos sem esperar nada de ninguém e sem doar nada que nos venha a fazer falta.
Não há que pôr nos outros a grande responsabilidade que é não nos deixarem ficar mal.
Não há que pôr nos outros a grande responsabilidade que é não nos deixarem ficar mal.
Never let me down again - Depeche Mode
sábado, junho 30, 2012
Para ti
Lembro-me muito de ti. Muitas vezes. Todos os dias. Todos os dias quando olho o teu bisneto lembro-me de ti e de como ias amá-lo como de fosse teu filho, ou ainda mais.
Gostava que aqui estivesses, sã e lúcida, para veres como o teu neto é feliz com o teu bisneto. Mas sei que onde quer que estejas sabes isso. Um dia todos estaremos juntos.
Ontem vi estas flores. Cheiravam bem. Estavam lindas. As tuas flores. As flores que adoravas, as flores da tua mãezinha. Estas flores são para ti.
"Só" para quem já leu
«És tu, e ele respondeu, Sou eu, deu-me a sede, venho pedir um copo de água.»
José Saramago, "O Homem Duplicado"
sexta-feira, junho 29, 2012
Há uma linha que separa...
... o que me preocupa do que não me diz nadinha.
Essa linha chama-se "o meu critério".
Essa linha chama-se "o meu critério".
segunda-feira, junho 25, 2012
Com sanguinidade
Muito assiduamente a minha avó mostra a sua preocupação pela família.
As nossas conversas particulares geralmente vão sempre dar ao mesmo: "A nossa família é amiga, não é?"; "Damo-nos todos tão bem, não damos?"; "Tu, o teu irmão e os teus primos estão em contacto, não é?"; "É tão bonito uma família assim, não é?".
Creio que no fundo, sem ser preciso ir bem lá ao fundo, ela sabe que tirando os familiares de linha directa - avós - pais - filhos - netos - a nossa família não é uma Família: é um conjunto de pessoas que partilham alguns códigos genéticos.
Citação de mim mesma
E, de vez em quando, é preciso tomar contacto com o sofrimento para valorizar cada pedaço de felicidade que a vida nos dá e muitas vezes nos passam despercebidos...
Desistir (nunca) é opção!
Há algo que me faz recomendar este livro. Tomei conhecimento dele por uma página no Facebook, fui procurar, li a sinopse e mesmo não estando psicologicamente preparada para o ler... há algo que me faz recomendar.
Talvez porque a história da minha própria maternidade envolva muito sofrimento e muita perda e achar que há muitos pais, avós, tios, irmãos, padrinhos que deviam saber que nem todas as histórias são "felizes". E ponho felizes entre aspas porque muitos queixam-se à boca cheia sem saber o que é o verdadeiro sofrimento...
E, de vez em quando, é preciso tomar contacto com o sofrimento para valorizar cada pedaço de felicidade que a vida nos dá e muitas vezes nos passam despercebidos...
Talvez porque a história da minha própria maternidade envolva muito sofrimento e muita perda e achar que há muitos pais, avós, tios, irmãos, padrinhos que deviam saber que nem todas as histórias são "felizes". E ponho felizes entre aspas porque muitos queixam-se à boca cheia sem saber o que é o verdadeiro sofrimento...
E, de vez em quando, é preciso tomar contacto com o sofrimento para valorizar cada pedaço de felicidade que a vida nos dá e muitas vezes nos passam despercebidos...
quarta-feira, junho 20, 2012
Como tirar nódoas de chocolate
Sabia lá eu que chocolate fazia nódoa, sabia lá eu até o meu pequenote se ter começado a lambuzar todo de chocolate, e todo significa ele e a roupinha dele e tudo o que está à volta dele.
Depois da lavagem normal em que a nódoa não saiu, seguiu-se uma lavagem em que antes de lavar besuntei a nódoa com litros de detergente líquido e na lavagem usei um conhecido Oxy Action. Esqueçam lá isso, a roupa saiu da máquina tal e qual como entrou.
Seguiu-se uma pesquisa na net sobre como tirar nódoas de chocolate. Aprendi que o chocolate faz nódoa por ser gorduroso e como tal nada como detergente da loiça na roupa humedecida. Para o caso de não ser suficiente aplicar vinagre branco.
E lá fui eu, muni-me de detergente da loiça e segui a instruções. Aliviou um pouco mas numa camisolinha branca quase não fez moça na nódoa. Antes de partir para o vinagre experimentei um poderoso tira-nódoas de limpar fogões. Aliviou mais um pouco mas quase nada. Lá parti para a final solução, o vinagre. Aliviou bastante a nódoa mais simples, mas as duas nódoazorras enormes... esqueçam lá isso.
Sendo assim restam-me três hipóteses: "pintar" a nódoa com verniz corrector, aproveitar a nódoa e fazer um desenho à volta ou, a melhor de todas...
domingo, junho 17, 2012
Mensagem de alento: não desistir
«Mas enfim, até os pequenos negócios têm destes problemas, não é porque o burro deu o coice que se lhe vai partir a perna, e se não foste capaz de enriquecer em vinte e quatro meses, talvez possas conseguir se te esforçares vinte e quatro anos.»
José Saramago, "O Homem Duplicado"
Queremos realmente conhecer?
«(...) quando a verdade inteira, se realmente a quisermos conhecer, se não nos contentarmos com as letras gordas da comunicação, reclama que estejamos atentos à cintilação múltipla dos subgestos que vão atrás do gesto como poeira cósmica vai atrás da cauda do cometa, porque esses subgestos, para recorrermos a uma comparação ao alcance de todas as idades e compreensões, são como as letrinhas pequenas do contrato, que dão trabalho a decifrar, mas estão lá.»
José Saramago, "O Homem Duplicado"
sexta-feira, junho 15, 2012
Nós e o (nosso) senso comum
[«(...) , o senso comum de Tertuliano Máximo Afonso compareceu finalmente a dar-lhe o conselho (...)»]
«(...), Deixa-o continuar a ser o que foi até agora, um desconhecido, Sim, mas estranho nunca poderá ser, Estranhos somos todos nós, até nós que aqui estamos, A quem te referes, A ti e a mim, ao teu senso comum e a ti mesmo, raramente nos encontramos para conversar, lá muito de tarde em tarde, e, se quisermos ser sinceros, só poucas vezes valeu a pena, Por minha culpa, Também por culpa minha, estamos obrigados por natureza ou condição a seguir caminhos paralelos, mas a distância que nos separa, ou divide, é tão grande que na maior parte dos casos não nos ouvimos um ao outro, Ouço-te agora, Tratou-se de uma emergência, e as emergências aproximam (...)»
José Saramago, "O Homem Duplicado"
terça-feira, junho 12, 2012
Good Reads
Estranho Cavaleiro do Livro Sagrado by Anton Dontchev
My rating: 3 of 5 stars
Que período negro na nossa história que foi a Idade Média. Quantas atrocidades cometidas em nome da religião dos interesses políticos e económicos. Afinal talvez a Idade Média não tenha ainda terminado... (12-06-2012)
Começo a estar mais entrosada na escrita e tradução desta obra, a leitura está a tornar-se mais fluida... (10-06-2012)
Para já estou a achar a narrativa confusa. (02-06-2012)
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My rating: 3 of 5 stars
Que período negro na nossa história que foi a Idade Média. Quantas atrocidades cometidas em nome da religião dos interesses políticos e económicos. Afinal talvez a Idade Média não tenha ainda terminado... (12-06-2012)
Começo a estar mais entrosada na escrita e tradução desta obra, a leitura está a tornar-se mais fluida... (10-06-2012)
Para já estou a achar a narrativa confusa. (02-06-2012)
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segunda-feira, maio 28, 2012
A um passinho de me tornar peixo-ovo-lacto-vegetariana
A carne está a um preço impossível e inpraticável. Algum, peixe também. Assim como assim os leguminhos ainda conseguem estar mais acessíveis. Em tempos de crise todas as hipóteses se equacionam e se for preciso mudar a dieta, muda-se. Mai' nada!
A morte, essa cabra usurpadora de segundas oportunidades
«Constatara, devastado, que a vida nem sempre estava disposta a conceder uma segunda oportunidade, sobretudo porque a morte tinha o hábito de impedir que assim fosse.»
A Casa dos Sete Pecados, Mari Pau Domínguez
A Casa dos Sete Pecados, Mari Pau Domínguez
quarta-feira, maio 23, 2012
terça-feira, maio 22, 2012
sábado, maio 19, 2012
Sempre gostei de ti, Saramago
«Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como
amar alguém além de nós mesmos, de como mudar os nossos piores defeitos para darmos melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
Isso mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é expor-se a todo o tipo de dor, principalmente da incerteza de estar a agir corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como? Não é nosso, recordam-se?»
José Saramago
Perder? Como? Não é nosso, recordam-se?»
José Saramago
quinta-feira, maio 17, 2012
É o que dizem. É o que digo.
Dizem que não há amor como o primeiro.
Eu digo que não há amor como o de mãe.
Eu digo que não há amor como o de mãe.
Histórias de outras pessoas (I)
Hoje, enquanto aguardava a minha vez, solitária na sala, uma senhora abordou-me. Eu sei que tenho uma cara de quem não consegue ignorar os outros porque acontece sempre o mesmo: levo o meu livro e se calho a conseguir abri-lo não consigo sequer terminar a primeira frase porque há sempre uma pessoa com mais de 50 anos que toma a minha atenção como refém e quase como assolada por um síndrome de Estocolmo acabo por me afeiçoar às suas histórias e ao que têm para me contar.
E hoje esta senhora começou por me dizer que não gostava do nº da sua senha. Era o 13. Mas que era o número favorito do filho dela. O filho dela já tem 39 anos, está desempregado e em risco de perder a casa.
Ela fala pausadamente da sua história mas sem me dar tempo suficiente para fazer mais que um aceno de cabeça em sinal de concordância. Tem uma cara simpática e fala baixinho. É uma pessoa que parece ser feliz, ou pelo menos não pensar que não o é.
Esta senhora aproveita enquanto ponho creme nas mãos para me perguntar que creme é. Ela comprou um da Avon, muito caro mas que não faz nada. Ela trabalha nos jardins de uma embaixada. Trabalho pesado - penso eu - para uma senhora com 67 anos, tratar das limpezas dos jardins, casa dos cães, arrecadações e garagens. As suas mãos testemunham as agressões às quais ninguém deveria estar sujeito mas não gosta de usar luvas, não se ajeita.
Esta senhora trabalhou o seu tempo, reformou-se há um ano. Mas precisa trabalhar para ajudar o filho que está desempregado e em risco de perder a casa.
Entretanto confidencia-me. Tem um tumor benigno no peito. Há 4 anos foi operada a um tumor benigno na barriga. É de família, conta ela. Toda a gente a família tem tumores benignos.
E mantém o seu sorriso na cara.
quarta-feira, maio 16, 2012
Volto a ser compreendida em japonês
Depois deste trecho, este volta a assentar-me que nem uma luva:
«- Em todo o caso, Toru, não sou a rapariga mais inteligente do mundo. Sou, de facto, um pouco idiota e antiquada. Não estou minimamente preocupada com «sistemas» e «responsabilidades». Tudo o que desejo, é casar, ter um homem que goste de me abraçar todas as noites e ter filhos. Isso é o suficiente para mim. É tudo o que desejo da vida.»
Norwegian Wood, Haruki Murakami
Norwegian Wood, Haruki Murakami
terça-feira, maio 15, 2012
Porque as coisas simples continuam a ser as melhores... (III)
Tanta agitação no substrato que acolhe a nossa agitação e tão pouco tempo para prestarmos atenção à vida que se move debaixo da nossa vida...
segunda-feira, maio 14, 2012
Pontos de vista
É vulgar ouvir dizer que se fecha uma porta e abra-se uma janela. Isso deve-se, creio, a na maioria das vezes, encarármos que determinado tema é a "porta", ou seja, o principal.
Eu creio que muitas vezes confundimo-nos. Tomamos por portas o que são janelas.
Creio firmemente que muitas vezes fecha-se uma janela que nós julgávamos ser uma porta e não vemos a verdadeira porta que se abre por esperarmos uma janela.
quarta-feira, maio 09, 2012
(a maternidade)
É deixá-lo correr para que regresse entusiasmado e rico em histórias para contar. Ainda que para já as suas corridas sejam breves e ele ainda não as saiba contar.
(a maternidade)
Antes tinha todo o tempo do mundo para não fazer nada.
Hoje não tenho tempo nenhum para pazer tudo.
Não troco por nada.
terça-feira, maio 08, 2012
Os tempos e o tempo
Sempre gostei de me ocupar com trabalos manuais, artesantos de trazer por casa.
Não tinha dinheiro para grandes investimentos e por isso, há cerca de 30 anos dei início às minha spolíticas de reutilização de materiais - coisa tão moderna hoje em dia.
Se houvesse no "meu tempo" os materiais que exitem hoje eu teria sido uma criança e adolescente muito mais feliz. Talvez tivesse mesmo enveredado pelas artes.
Hoje que tenho os materiais todos, que existes tudo para que a imaginação se torne realidade... a minha imaginação já não é o que era.
Estou desfasada.
Sou compreendida em japonês
«Detesto ter algo a controlar-me desse modo.
- És bastante decidido sobre o que gostas e não gostas - afirmou.
- Talvez seja. Talvez seja por essa razão que as pessoas não gostam de mim. Nunca gostaram de mim.
- Deve-se ao facto de tu o mostrares - disse ela. - Tornas óbvio que não te preocupas se as pessoas gostam ou não de ti. Isso irrita algumas pessoas.»
- És bastante decidido sobre o que gostas e não gostas - afirmou.
- Talvez seja. Talvez seja por essa razão que as pessoas não gostam de mim. Nunca gostaram de mim.
- Deve-se ao facto de tu o mostrares - disse ela. - Tornas óbvio que não te preocupas se as pessoas gostam ou não de ti. Isso irrita algumas pessoas.»
Norwegian Wood, Haruki Murakami
quinta-feira, abril 19, 2012
quarta-feira, abril 18, 2012
Oferta de emprego para "SR Dr "Inginheiro"?
http://www.net-empregos.com/detalhe_anuncio_livre.asp?REF=1212376
Rezam para esta oferta para trabalho como Engenheiro um rol de requisitos dos quais NÃO constam ... tchan tchan tchan tchan... ser engenheiro! Nem sequer ser licenciado.
Uma oferta excelente para os Srs Drs "Inginheiros" que adoram puxar dos galões mas que nunca ninguém ouviu falar que tenham sequer concluído o secundário?
Uma oferta excelente para os Srs Drs "Inginheiros" que adoram puxar dos galões mas que nunca ninguém ouviu falar que tenham sequer concluído o secundário?
segunda-feira, abril 16, 2012
Assim chega ela
Chega leve, levemente, como quem não quer que se dê por ela. Vem com a chuva, vem com o vento, traz o sol, traz alento. Vem no canto das andorinhas, assim tímida e devagarinho. Num dia um galho nú, no seguinte uma folha tímida e de repente ao acordar a primavera vestiu as árvores de novo. Cobriu o chão de flores selvagens. Pintou a paisagem de tons alegres.
A primavera tem cheiro, tem som, sente-se. Acima de tudo, vive-se.
sábado, abril 14, 2012
sábado, abril 07, 2012
Dia da verdade
Assim como há um dia das mentiras devia ser instituído um dia das verdades.
Seria um dia em que diríamos uma verdade às pessoas. Uma verdade SOBRE nós, uma verdade PARA nós, enfim, tal e qual como no dia das mentiras mas seria uma verdade.
Depois todos teriam que adivinhar qual era a verdade dita.
Seria catártico!
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